domingo, 24 de maio de 2015

Relatório Descritivo e Reflexivo sobre Teoria de Texto


A Linguística textual defende que toda Linguística e necessariamente Linguística de Texto e veio a confrontar com a proposta da Linguística Estrutural que basicamente defendia as ideias do linguista Suíço Ferdinand Saussure.

A Linguística Textual teve seu nascimento fragmentado em 3 fases. Superficialmente entendemos linguística como a ciência da linguagem, mas iremos ver que o estudo em si é bem mais abrangente.
A Linguística Estrutural foi uma base de estudos reconhecida e importante e a Linguística Textual a partir dos anos 60 nasce para evidenciar e preencher as várias lacunas que o Estruturalismo Linguístico não comportou.

As várias lacunas estão relacionadas a questões cruciais para os estudos da linguagem e em sua maioria diz respeito aos atos de fala, a comunicação oral, oralidade, a consideração da fala/falante.
Não se pode comprovar as datas exatas do surgimento dos estudos sobre as 3 fases da construção da linguística textual, mas é possível afirmar que o surgimento se deu na década de 60 com a primeira fase Transfrástica, em 1970 a segunda fase chamada Gramatica Textual e a terceira em 1980 até os dias atuais denominada fase da Teoria do Texto.

A fase Transfrástica é uma análise que vai além dos limites da frase, voltada para os fenômenos linguísticos. Portanto foi observado que apenas utilizar o mecanismo de correferenciação não entre sequências não constitui determinantemente o texto, sendo assim os estudiosos passam a considerar múltiplos mecanismos possíveis .

A fase Gramatica Textual tinha o objetivo  aproximado do estruturalismo por se pensar no texto como um sistema abstrato, uniforme e estável. A gramática textual observava o texto superficialmente.

A fase Teoria do texto teve seu processo de desenvolvimento dividido em 3 fases identificando uma produção de texto como uma atividade verbal, consciente e interacional.
Os importantes critérios de textualidade de acordo com os autores Koch (1997),  Favero (1995) e Bentes (2003) são:
·         Principio de interpretabilidade;
·         Situação comunicativa;
·         Conhecimento de mundo;
·         Polifonia;
·         Inferência;
·         Intertextualidade;
·         Intencionalidade;
·         Informatividade;

Estratégias de leitura (cognitivas e metacognitivas)
As Estratégias de Leitura são operações regulares para abordar o texto. Essas estratégias podem ser inferidas a partir da compreensão do texto, que por sua vez é inferido a partir do comportamento verbal e não verbal do leitor: tipo de respostas sobre o texto, os resumos que ele faz, suas paráfrases e a forma como ele manipula o objeto.
As Estratégias Cognitivas são as opera­ções inconscientes do leitor, no sentido de não ter chegado ainda ao nível consciente, que ele realiza para atingir algum objetivo de leitura.
As Estratégias Cognitivas são as opera­ções (e não regras) realizadas com algum objetivo em mente, sobre as quais temos controle consciente, no sentido de sermos capazes de dizer e explicar a nossa ação.

Tipos de Leitor
O leitor que corresponde ao modelo ascendente de leitura é aquele que analisa cuidadosamente a superfície linguística do texto, também denominado como um leitor imaturo.
O leitor que corresponde ao modelo descendente de leitura é aquele que se apóia principalmente em seus conhecimentos prévios.
Nós como professores devemos considerar a relação aluno-leitor - leitor dos elementos e estruturas da narrativa, da temática, do significado das palavras e das condições de sua formação de leitor quanto à interpretação do texto narrativo.

PLANO DE AULA
*   Assistir um trecho do filme “Jogos Vorazes” e efetuar a leitura do capitulo correspondente ao trecho do filme assistido.

OBJETIVO  ESPECÍFICO:
·         Leitura e interpretação do livro em comparação com o filme;
·         Interpretar as questões;
·         Produzir um debate de acordo com o tema proposto analisando os tipos de leitores em sala de aula.

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO:
·         1º dia
Ler um capitulo do filme .

·         2º dia
Assistir o trecho do filme respectivo ao capitulo lido.

·         3º dia
Debate e avaliação.

RECURSOS DIDÁTICOS:
·         Quadro negro;
·         Projetor;
·         Livro e DVD Jogos Vorazes;
·         Materiais individuais do aluno.

AVALIAÇÃO:
·         Durante a leitura do livro, verificar se o aluno lê e se consegue interpretar o que lê, durante a interpretação observar se o aluno consegue responder questões comparando o mundo real com o mundo da historia;
·         Apos assistirem o filme será criado Grupo de 4 alunos para realização da atividade;
Atividade: Cada grupo irá efetuar comparações das interpretações apresentadas no livro x filme x leitor através de um texto pontuando as diferenças e semelhanças da sociedade atual e da sociedade que se insere a obra;
*    Debate entre os grupos;

OBJETIVO
 Fazer com que os alunos desenvolvam a comunicação oral e escrita expressando suas visões de mundo, deles como leitores, do autor do livro e do autor do filme e comparar a a sociedade real com a realidade histórica da obra.


 Alexandra Bazilio Fernandes
 RA:9671064




quinta-feira, 21 de maio de 2015


Relatório Descritivo e Reflexivo sobre Teoria de Texto


Marcio Souza B528AD7

 

            Os estudos linguísticos ganharam importância no final do século XIX, com o surgimento da Linguística Estrutural, movimento liderado pelo suíço Ferdinand Saussure. O Estruturalismo linguístico foi muito estudado e respeitado até a primeira metade do século XX. A partir da década de 60, os teóricos começaram a perceber que a Linguística Estrutural deixava de dar importância a muitos aspectos relevantes à linguística. Desde então, sugiram outras ramificações da linguística como a sociolinguística, etnolinguística, psicolinguística, neurolinguística, pragmática, linguística textual, entre outras.
            Esses outros ”braços” da linguística estudam as lacunas deixadas pelo estruturalismo. Essas lacunas são muito importantes para o estudo da linguagem,  e não podem ser colocadas a parte. Essas diferentes linhas linguístico-teóricas levam em consideração aspectos que o estruturalismo nunca deu importância, como por exemplo, a unidade máxima de análise. Para o estruturalismo, o texto é considerado como a unidade máxima de análise, em contrapartida, a Linguística textual considera a frase.
            Para a Linguística Textual, a criação de um texto é algo muito complexo, e que leva em consideração muitos aspectos do autor e do próprio leitor que se destina  o texto. A criação do texto leva em consideração aspectos como o conhecimento linguístico e de mundo do autor, e principalmente devemos ter em consideração o propósito do texto. Para que queremos escrevê-lo? Qual será o nosso objetivo? Esses são aspectos que temos que ter em consideração na hora de criarmos um texto. Após realizarmos essa análise, fica-nos muito mais fácil a escolha do tipo de texto.
            Não somente a criação leva em consideração esses aspectos socioculturais, mas a leitura e a interpretação por parte dos leitores também sofre influência dos mesmos. As crianças na escola, por exemplo, possuem interpretações diferentes de um mesmo texto mediante a sua realidade. Como temos realidades diferentes juntas numa mesma sala de aula, por consequência, teremos uma pluralidade de interpretações.
As estratégias de leitura nos possibilita trazer os alunos com suas diferentes visões do texto, para uma interpretação dinâmica e mais realista. Podemos pré-julgar o texto antes mesmo de lermos, através do nosso conhecimento subjetivo do mundo. Assim conseguimos trabalhar com os alunos a leitura e a interpretação de textos de uma maneira dinâmica e enriquecedora.
            Um dos principais pontos estudados pela Linguística é a Fala X Escrita. Desde Sausurre até os dias de hoje, essa diferença tenta ser estudada e explicada. De uma maneira geral, a Fala caracteriza-se por ser uma forma menos culta, mais espontânea e menos estudada antes de ser colocada em prática, ou seja, é mais natural, coloquial e não se preocupa com a forma culta. Já a escrita, é algo estudado e ponderado. Para criarmos algo escrito, como um texto, respeitamos a norma culta e a linguagem não coloquial. É algo mais pensado e mais estruturado.

Plano de aula

*    Leitura do Livro “Primo Basílio”;
*    Grupo de 4 alunos para realização da atividade;
*    Atividade: Cada grupo desenvolverá um texto pontuando as diferenças e semelhanças da sociedade atual e da sociedade que se insere a obra;
*    Debate entre os grupos;

*    Objetivo: Fazer com que os alunos desenvolvam a comunicação oral e escrita expressando suas visões de mundo e interpretando a realidade histórica da obra.  

domingo, 17 de maio de 2015

Relatório Descritivo e Reflexivo sobre Teorias de Texto

Nome: Beatriz Ojeda Jiménez Elsborg Fernandes B51DEC8
Nome: Fernanda Elsborg Fernandes Ojeda Jiménez B5013E8

Orientações introdutórias sobre Teorias de Texto 

Reconhecendo a suma importância da Linguística Estrutural, o quadro teórico da Linguística atual retrata diferentes linhas teóricas que se instauraram a partir da tentativa de superar os equívocos e de preencher as lacunas e insuficiências deixadas pelo Estruturalismo linguístico.
De modo geral, tais insuficiências/lacunas estão relacionadas a questões cruciais para o desenvolvimento dos estudos da linguagem e precisavam ser revistas, superadas, ultrapassadas. Veja no quadro abaixo os principais problemas / lacunas / insuficiências deixados pela Linguística Estrutural e que serviram de motivação / objetivo para a Linguística Textual, entre outras áreas de estudo da linguagem, buscarem resolver.

ma vez reconstruído o panorama teórico da constituição da LT de seu nascimento, desenvolvimento até à caracterização de seu objeto de estudo (o texto) no perfil atual e vigente deste campo de investigação, agora serão apresentadas algumas das principais categorias teóricas de análise relacionadas à organização estrutural, às estratégias de processamento e funcionamento e ao contexto interacional. Essa descrição será topicalizada da seguinte maneira: I. Processamento textual e II. Organização estrutural:

I. Processamento textual – o texto deve sempre ser entendido como um processo. O processamento textual acontece através de sistemas de conhecimento acionados no texto e no contexto de produção (KOCH, op.cit). Na produção textual, toda ação (fazer) é necessariamente acompanhada de processos de ordem cognitiva, de maneira que o sujeito dispõe de modelos e tipos de operações mentais. Os interlocutores, na comunicação, dispõem de saberes acumulados sobre os diversos tipos de atividades da vida social, eles têm conhecimentos na memória que precisam ser ativados para que a atividade seja efetivada com sucesso. Tais atividades geram expectativas e isso compõe um projeto nas atividades de compreensão e produção do texto.

Considerando o texto como um processo, HEINEMANN e VIEHWEGER (1991 apud Koch op. cit) definem três grandes sistemas de conhecimento, responsáveis pelo processamento textual:
1Conhecimento lingüístico: diz respeito ao conhecimento do léxico e da gramática, responsável pela escolha dos termos e pela organização do material lingüístico na superfície textual, inclusive dos elementos coesivos.
2) Conhecimento enciclopédico ou de mundo: corresponde às informações armazenadas na memória de cada sujeito. O conhecimento do mundo abrange o conhecimento declarativo, manifestado por enunciações acerca dos fatos do mundo (“A Ponta do Seixas, na Paraíba, é o extremo leste do continente americano”; “São Paulo é a cidade mais populosa do Brasil”) e o conhecimento episódico e intuitivo, adquirido por via da experiência (“Não dá para fritar o ovo sem quebrar a casa”).
3) Conhecimento interacional: compreende dimensão interpessoal da linguagem, ou seja, com a realização de certas ações por meio da linguagem. Divide-se em:

a) conhecimento ilocucional: (meios diretos e indiretos para atingir um objetivo);

b) conhecimento comunicacional: (meios adequados para atingir os objetivos desejados);

c) conhecimento metacomunicativo: (meios de prevenir e evitar distúrbios na comunicação - atenuação, paráfrases, parênteses de esclarecimento etc);

d) conhecimento superestrutural: (modelos textuais globais que permitem aos usuários reconhecer um texto como pertencente a determinado gênero ou certos esquemas cognitivos).

Tais formas de conhecimento são estruturadas em modelos cognitivos. Nessa medida, os conceitos são organizados em blocos, formando uma rede de relações, de forma que um dado conceito sempre aciona uma série de entidades. É o caso da eleição, à qual se associam: políticoseleitorescorrupçãoCPIleissenado, dinheiro e hoje em dia até cuecas! É por causa dessa estruturação que o conhecimento enciclopédico transforma-se em conhecimento procedimental e fornece instruções para agir em situações particulares e agir em situações específicas.



II. Organização estrutural – de modo geral, alguns autores, como por exemplo, Dijk (2000), Koch (1997a), Fávero (1995) e Kleiman (2004), orientam uma organização textual a partir de três níveis estruturais, inter-relacionáveis entre si: Superestrutural, Macroestrutural e Microestrutural.
# SUPERESTRUTURAL 
# MACROESTRUTURAL –
# MICROESTRUTURAL – 

Autores como Koch (1997a), Fávero (1995) e Bentes (2003), defendem importantes critérios de textualidade, entre os quais os mais importantes são:

è Princípio de interpretabilidade – depende da co-participação entre produtor e receptor na situação de comunicação e da intenção comunicativa. Não há textos incoerentes em si, eles são coerentes dentro de um contexto interacional e o que pode ser incoerente para um pode fazer todo sentido para outro.
è Situação comunicativa – interfere na produção/recepção do texto e pode ser entendida em sentido estrito (contexto imediato) e em sentido amplo (contexto sócio-político-cutural).
è Conhecimento de mundo e conhecimento partilhado – conhecimento de mundo é toda memória de vida (social, histórica e individual) armazenada mentalmente e o conhecimento partilhado é a intersecção de conhecimentos comuns compartilhados por produtor e receptor na interação comunicativa.
è Polifonia – (várias vozes) diz respeito ao jogo de vozes e pontos de vista presentes no texto. Muitas vezes a mudança de vozes nem sempre aparece nitidamente marcada no texto.
è Inferência – relaciona-se às estratégias cognitivas que, com base no conhecimento de mundo, organizam e acionam os modelos globais de estruturas textuais: frames, esquemas, planos, scripts.
è Intertextualidade – é um fator importante para o processamento cognitivo do texto, na medida em que recorre ao conhecimento de outros textos. Todo texto traz em si, em níveis variáveis, um grau de intertextualidade, seja ela explícita (quando há indicação da fonte) ou implícita (quando não há indicação da fonte).
è Intencionalidade – esse critério tem uma forte relação com a argumentatividade e refere-se à forma como os sujeitos usam textos a fim de perseguir e realizar suas intenções, de modo que seus textos produzam-se adequados à obtenção dos efeitos desejados.
è Informatividade – é o grau de previsibilidade informacional presente no texto que também está condicionado à intencionalidade e é regulado pelo contexto situacional mais amplo. O grau de informatividade vem imediatamente da relação “dado-novo” referente às informações do texto. Um texto pode trazer um nível de informações novas alto, intermediário ou baixo. É importante salientar que esse critério também depende da interação emissor/receptor: o texto “a terra é redonda” pode ter nível zero de informação para um e ter nível alto de informação para outro (uma criança, por exemplo).

Como é sabido, além da Linguística Textual, também houve outros lugares de ruptura com o estruturalismo linguístico o que culminou na gênese de novos campos de investigação. Assim, como a LT, muitos desses campos também apresentam o texto (e não a frase) como objeto de estudo. Conforme foi advertido anteriormente, a LT mantém uma certa interdisciplinaridade com vários desses outros campos de investigação, cuja preocupação maior é o estudo do texto. Nesse sentido, serão apresentados aqueles campos mais representativos, para que se possa melhor conhecê-los (ainda que superficialmente) e estabelecer as possíveis relações com a LT.
I. SOCIOLINGUÍSTICA
Esta área investiga a relação entre linguagem e sociedade, através dos textos e postula o princípio da diversidade linguística. Nesse sentido, já é fácil notar o seu perfil interdisciplinar. Ela inscreve-se na corrente das orientações teóricas contextuais e funcionais sobre o fenômeno linguístico não apenas sob o ângulo das regras de linguagem, mas também sob a perspectiva das relações de poder manifestadas na e pela linguagem.

II. PRAGMÁTICA
A Pragmática analisa, de um lado, o uso concreto da linguagem, com vistas em seus usuários, na prática linguística e, de outro lado, estuda as condições que governam essa prática. Ela pode ser apontada como a ciência do uso linguístico, cuja preocupação é antes com a Linguagem que com a Língua. Nesse sentido, também se afasta dos pressupostos estruturalistas (de F. Saussure).

III. ANÁLISE DO DISCURSO
A Análise do Discurso francesa (doravante AD) surgiu na França, nos anos 60 para suprir as insuficiências da análise de conteúdo das ciências humanas, que concebia o texto em sua transparência, como projeção da realidade no mundo (extradiscursivo) sem considerar as ligações lingüísticas e textuais. A AD, ao contrário, considera o texto em sua opacidade, enfatizando o funcionamento lingüístico-textual dos discursos no contexto histórico-social. Conforme Maingueneau, 1987, subjazem à Análise do Discurso três práticas:
1. Tradição filológica – história e reflexão sobre os textos (instrumento para História, antropologia, filosofia).
2. Prática da explicação de textos – teoria da leitura (contexto universitário na França).
3. Base no estruturalismo que via o texto em sua imanência diferenciado dos modos de estudo da filologia


IV. SEMIÓTICA DISCURSIVA
A Semiótica aponta o texto, e não a palavra ou a frase, como seu objeto de estudo e procura explicar os sentidos do texto a partir de certos mecanismos e procedimentos de construção do sentido. (Cf. Indursky, 2006). Esses mecanismos e procedimentos dizem respeito a:
èa organização linguístico-discursiva.
èas relações com a sociedade e com a história.


I. ESTRATÉGIAS DE LEITURA 
Quando se fala sobre a leitu­ra enquanto ato individual, uma questão bastante pertinente em relação ao en­sino da leitura diz respeito à viabilidade desse ensino. Não seriam as tentativas de ensino da leitura incoerentes com a natureza da atividade, uma vez que a leitura é um ato individual de construção de signifi­cado num contexto que se configura mediante a interação entre autor e leitor, e que, portanto, será diferente, para cada leitor, dependendo de seus conheci­mentos, interesses e objetivos do momento?


II. 
ESTRATÉGIAS COGNITIVAS
 
As Estratégias Cognitivas são as operções inconscientes do leitor, no sentido de não ter chegado ainda ao nível consciente, que ele realiza para atingir algum objetivo de leitura. Por exem­plo, o fatiamento sintático é uma operação necessária para a leitura, que o lei­tor realiza, ou não, rápida ou cuidadosamente, isto é, de diversas maneiras, dependendo das necessidades momentâneas, e que provavelmente não pode­rá descrever.  De acordo com Kleiman (2004, p.32)

III. ESTRATÉGIAS METACOGNITIVAS 
As Estratégias Cognitivas são as operções (e não regras) realizadas com algum objetivo em mente, sobre as quais temos controle consciente, no sentido de sermos capazes de dizer e explicar a nossa ação.

Leitor analisador e leitor (re)construtor

Conforme Kato (1999), são diversas as hipóteses sobre os processos mentais subjacentes à leitura. Descrevendo algumas delas, a autora enfatiza àquela em que o leitor participa reconstruindo o planejamento do discurso do escritor. Na área de compreensão e leitura, temos duas hipóteses opostas, ambas descrevendo leitores ideais e considerando o texto uma unidade formal, com significado próprio:

1. A ascendente  (bottom-up) ou dependente do texto,  na qual o leitor faz uma análise visual dos dados e procura, através do entendimento das partes menores, entender o significado do todo (leitor analisador);
2. A descendente (top-donw), ou dependente do leitor, na qual o input visual está em segundo plano, pois nessa hipótese o leitor faz uso de seus conhecimentos prévios do assunto e de sua capacidade inferencial para antecipar o entendimento do texto (leitor construtor). (cf. Kato, 1999


Plano de Aula:

1. Assistir ao filme "1984" inspirado na obra de George Orwell
2. Através do texto fazer uma comparação com nossa sociedade atual
3. Partindo da definição de cultura

Aplicar Conteúdo

Através da comparação do conteúdo os alunos serão capazes de comparar  a sociedade na que eles morar com uma fictícia, mas ainda assim parecida com algumas sociedades comunistas atuais.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Relatório Descritivo e Reflexivo sobre Teoria do texto

Nome: Gilson Tavares de Sá RA: B5236F1

Nome: Rosana Praxedes RA: B545JB8 

Relatório Descritivo e Reflexivo sobre Teoria do texto.

Partindo do ponto de que a língua deve ser vista e utilizada como um meio de comunicação simples, e, para ensinar a mesma devemos sempre instigar pela leitura.
Entendemos que a forma da gramática é Sujeito + Verbo + Complemento (SVC). E que uma unidade é um frase, e uma frase com uma sintagma verbal é uma oração, Porém como poderemos incluir de forma mais expressiva o Uso X Regra?
Como expandir o uso da linguagem em lugares públicos e privados – utilizando regras e erros – formas e contextos – imagens e figuras?
Usar a linguagem como instrumento de aprendizagem, conhecendo e analisando o uso da língua no dia a dia.
Pode-se verificar a diferença entre FALA X ESCRITA através de vários pontos. todos eles encara-se no dia a dia. A fala possui uma característica pessoal, às vezes sofre preconceito por não ser planejada, já a escrita, possui uma ideia elaborada e desenvolvida, o que a torna, mais completa.
É acrescentada a oralidade, onde apresenta, sobre várias formas de gêneros textuais em sua diversidade de uso formal e contextual. O letramento utiliza-se do social da escrita que vai de uma apropriação (da escrita) até uma utilização científica.
Há características sobre a língua, são elas: padrão, culta e não padrão para definir cada pessoa pelo modo de falar. Existem diversos estudos linguísticos, pragmáticos, análise de discurso, semiótica discursiva que justificam a forma cultural de cada individuo. Por isso, a teoria de texto produz esquemas que localiza cada area, pessoa, forma e, entre outros meios de analisar textos. Muitos seres humanos possuem dificuldade ao desenvolver texto científico, carta, recado, etc...
O estudo é bem mais amplo do que pode imaginar. Isto vai além de qualquer estudo, muitos sociólogos elaboram perspectivas de estudos sobre FALA X ESCRITA e suas variações.

Considerações sobre a Análise da conversação:

A conversação disponibiliza ao texto o objeto de estudo, porém inclina- se ao um único estudo, o produzido em situações espontâneas. Em vários níveis, podemos analisar uma conversação, seja ela, interação verbal ou face a face.     
Tratamentos dos dados orais são: Considerados as conversações naturais que, por sua vez, servem como corpus para a Análise de conversação. Em analisar a conversação, é necessário visualizar e estudar esses e mais alguns pontos para uma melhor conversação.
Leitura, oralidade e escrita: práticas linguísticas, sociais e pedagógicas:
Nesta temática, temos a escola como forma de uso e prática de reproduzir e reconhecer situações. Assim, será possível analisar todos os participantes do texto, sendo eles: os personagens, o locutor, o interlocutor, a sociedade, entre outros. Lembrando que; o aluno deve ser exposto a uma frase liberada, descontruída, porém tenta levantar hipóteses.

Estratégias de leitura: cognitivas e metacognitivas:

A leitura em seu ato individual de construção de significado num contexto entre autor e leitor. Quais são seus interesses e objetivos?                                                         Estrátégias cognitivas, estratégias Metacognitivas, e suas formas de centralizar o foco do leitor.

O Leitor analisador e leitor (re)construtor:

1º Forma: Através do entendimento por partes, no qual o leitor tem um significado do todo.
2º Forma: O leitor já possui um conhecimento prévio do assunto, o que já antecipa o entendimento do texto.

O Plano de aula

O conto: A primeira vez (Sueli de Brito Salles)
Temas que podem ser abordados neste conto como: Traição, sexualidade, o que seremos no futuro, e, a sociedade e sua aceitação.
Pesquisar outras fontes com materiais alternativos (no sentido audiovisual da palavra) que possam enriquecer a aula. Encontrei a música/Letra, “Eu gosto é de Mulher”, cantada por Ana Carolina, (Composta por Roger Rocha Moreira). http://letras.mus.br/ana-carolina/204113/

Aplicar conteúdo

Objetivo: Expressando suas ideias/opiniões para analisar a capacidade comunicativa de forma oral e escrita.
Analisar, entender e interpretar o conto com informações e pontos de vista dos alunos.
Expressar o conteúdo do conto, da canção e os lados que ligam a comunicação oral e escrita.
Cronograma dos trabalhos.
Tópicos do conhecimento/conteúdo Programático.
Discussão do conteúdo em uma Roda de Alunos
Análise final

Conclusão

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Atividade de leitura de propagandas


"Os jovens foram divididos em grupos, observaram a capa de várias revistas e refletiram sobre os produtos que poderiam ser anunciados em cada uma delas. Depois, folhearam as publicações para conferir se o que imaginaram correspondia ao que estava lá e, por fim, se detiveram na análise de um anúncio."
Extraídos do site: https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4549055923038521795#editor/target=post;postID=6053502060638749277

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Para começarmos o assunto do Blog; Abaixo o site do Museu da Língua Portuguesa, e um video que irá instigá-lo a conhecer um pouco mais de nosso Idiomaterno!


http://www.museudalinguaportuguesa.org.br/